segunda-feira, 25 de junho de 2012

Confiança e Novas Alianças

A confiança é um sentimento, também é um valor e um atributo que qualifica um elevado grau de identidade com o outro.

Esse outro podemos ser nós mesmos no caso da "Auto-Confiança", quando acreditamos firmemente que nós podemos fazer ou somos merecedores e atuamos seguros das nossas ações.
O sentimento de confiança é uma via de mão dupla, confiamos em alguém que também confia em nós.
É um compromisso de comportamento que implica respeitar o outro e a mim mesmo.
A confiança faz que cada um guarde uma expectativa do comportamento da outra pessoa, relativa a um determinado tema que é o assunto que as aproxima.
O comportamento esperado não pode ser frustrado de nenhuma maneira, sem que isso implique na perda da confiança.

A confiança é feita de um tecido muito frágil, que vai recebendo camadas ao longo do tempo e fortalecendo sua estrutura, podendo chegar a constituir um laço muito forte que unifica os envolvidos de tal maneira que são capazes de atuar contra os próprios interesses caso seja necessário para corresponder à confiança que existe.

Confiar é acreditar no outro, é saber que vai atuar como se estivesse na sua presença, mesmo quando não esteja, mantendo um comportamento adequado às circunstâncias e que não vai constituir omissão, manipulação nem distorção do acordo que existe entre ambos.

A confiança facilita a negociação, seja ela comercial ou não. A confiança a nível de negociação comercial significa a mesma coisa: a expectativa de que o outro tenha um comportamento honesto sobre um determinado assunto relativo ao negócio em questão.
Imaginando o mundo dos negócios  é mais fácil entender que é possível fazer negócios com desconhecidos, com os quais obviamente não temos confiança ainda, mas, resguardamos nossos interesses num contrato.

Um contrato é um compromisso e deve conter o que as partes querem e esperam receber, com os devidos prazos e sanções caso as expectativas estipuladas não venham a ser cumpridas.

Usando um contrato podemos negociar sem ter confiança. Isso é bem diferente de ter desconfiança.

Para quebrar a confiança definitivamente basta uma única vez. A partir dai instaura-se a desconfiança.

Quando houve contratos não cumpridos, é difícil fazer novos contratos. Passa a existir desconfiança. Ficam débitos a pagar e mesmo que sejam quitados é difícil realizar novas negociações, salvo casos de monopólio ou serviços necessários sem opções nem alternativas viáveis.

A nível pessoal existem interações com familiares e amigos, que preferimos não chamar de negociações,  mesmo que envolvam a troca de serviços ou objetos, que operam os créditos intangíveis da relação familiar ou de amizade, lubrificadas com uma confiança mais ampla.

Caso os familiares repitam algum comportamento, que consideremos abuso de confiança, pode haver um distanciamento que é quase uma ruptura.
Os laços familiares parecem feitos de um material que não permite um corte total nem a separação definitiva.
Eles não viram ex-familiares, mantem os respectivos parentescos. O máximo que pode conseguir é um distanciamento que os faz desaparecer do horizonte, mas, eles voltam, mais cedo ou mais tarde eles voltam.

Com os amigos pode ocorrer um distanciamento geográfico, mas eles continuam amigos. A distância funciona como um congelador, mantendo todas as características daquela amizade, que voltam magicamente quando os encontramos de novo.

Caso um amigo venha a ter um comportamento que seja contrário à amizade, acontece uma quebra que possui efeitos retroativos e afeta o inicio da amizade e a anula por não ser verdadeira.
Uma amizade quebrada, se houveram emoções e interações fortes, pode evoluir para uma desavença com matizes escuros.
Infelizmente, isso é algo que cria um vínculo tão forte como a própria amizade. No extremo oposto da amizade temos a inimizade, os inimigos são também o extremo oposto dos desconhecidos.

Considerando isso podemos ver com bons olhos um desconhecido rsrs.

Se o desconhecido for simpático e nos tratar bem, deixa de ser um desconhecido e passa a ser alguém amigo.
Caso um amigo passe a manter um contato frequente e cuidar de nós, participando e acompanhando nossas esperanças e lutas, nossos medos e viagens, ele sobe numa escala e pode entrar na categoria dos que a vida nos deu por familiares, substituindo a família se estamos longe dela.

Alguns desses grandes amigos ao longo da vida é tudo que podemos querer e mesmo que sejam poucos nos dão muita satisfação, apesar das suas limitações os aceitamos e temos confiança neles. Sabemos que o dia que o avião em que estivermos cair no chão ou no mar, eles não descansarão até ter certeza se sobrevivemos ou não.

A confiança sempre esta relacionada com honestidade.
A honestidade é mais do que não pegar o que não é seu, é dar o crédito que o outro merece, até numa frase que ele tenha dito.

A confiança diminui nossos custos de defesa. As proteções do patrimônio e do nosso ego são caras, subir muros, colocar arame farpado, cercas elétricas, camaras filmando, tudo isso é desnecessário se houver confiança.
Não podemos confiar em todo mundo, é necessário proteger o patrimônio.
Você não é boba, se não tem confiança não fique vulnerável, proteja-se, como diz um ditado russo: "Acredite mas confira".

De fato, a confiança não é a regra. A desconfiança também não deve ser é a regra. Ambas são para quem merece.
A confiança é para quem mostrou com atitudes que é confiável.
A desconfiança é para quem mostrou que não é confiável.Desconfie de quem traiu sua confiança.
Óbvio !
Não confie em quem não conhece e também não desconfie de quem não mostrou que é traíra.

Não sabe do território intermediario que existe entre a confiança e a desconfiança ?
É tão pouco falado que parece invisível, mas, para cada um de nós nele esta a grande maioria da população.
Muito se fala em confiança e desconfiança. 
Não achei nem o nome do sentimento intermediario que existe entre a confiança e a desconfiança. Lembrei do caso mais famoso de quebra de confiança e estou propondo um nome para esse território intermediario.
É o da "Nova Aliança". O território amplo e enorme depois do diluvio. O diluvio já passou.
Esse território é o campo do novo amor, o espaço que vai ceder ao novo amigo, ao novo parceiro comercial.
Eles não tem porque pagar o que outros fizeram com você ! Pertencem ao novo mundo, não é justo carregar eles com a desconfiança que foi ganha por quem a traiu.

A nova aliança é o território do seu crescimento, sem ele você fica estagnada, parada onde esta.
Não fique parada só perdendo o que o tempo leva sem piedade, a sua juventude, até alguns dos seus amigos irão longe do seu convívio por um motivo ou outro.

Construa ! O território da nova aliança é uma sementeira, um viveiro de muitas mudinhas onde crescem novas amizades e novos parceiros.
Nenhum deles espera que exista confiança inicial, querem que não exista desconfiança. 
Percebe a diferença ?

A confiança é para poucos, a desconfiança é só para quem a traiu, somando esses dois grupos deve dar poucas pessoas, talvez menos do que imagina.
O resto pertence ao grupo intermediario. Então, quantas pessoas pertencem ao grupo intermediário ?  Muitas, a rigor é o resto da humanidade.
Desenvolva uma maneira de lidar com esse grupo enorme, que não tem a sua confiança, mas,  também não é justo que tenha sua desconfiança.
Use contratos, use acordos bem definidos, fale o que quer, negocie. Faça tudo o que for necessário para lidar com eles.
Apenas não se feche. Não tranque sua vida porque foi traída, isso foi o diluvio, terrível, péssimo, porém, será que morreu afogada ? Quem a traiu vai merecer acabar com a sua vida ? Volte ! Nasça das cinzas, como a Phoenix (Fênix).

Explore o imenso território da nova aliança, onde a confiança ainda não existe, é verdade, mas, e isso é o mais importante: onde não existe a desconfiança prévia e gratuita para todos.
Eu e você estamos nesse território intermédiario para a enorme maioria da população, somos capazes de novas alianças, desde que não nos tratem com a desconfiança que não merecemos.

Descobrir o Território das Novas Alianças é uma aventura, onde grandes satisfações nos aguardam. Vamos ?

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Carl Jung

Carl Jung (1875-1961), dedicou-se à psiquiatria nos primórdios do século XX e foi o fundador da Psicologia Analítica ou Junguiana.
C.Jung foi contemporâneo de Sigmund Freud (1856-1939), fundador da Psicanálise, com o qual manteve grande interação através de cartas e eventuais encontros pessoais, dos quais o primeiro durou 13 horas.
Assistí recentemente o filme "Um Método Perigoso", que trata com muito detalhe da relação entre esses dois grandes psiquiatras.
O filme é baseado em fatos reais.


Jung tem uma abordagem da espiritualidade, como explica para nos Leonardo Boff, que fala também do encontro entre C.Jung e S.Freud e seu entendimento sobre a felicidade, neste vídeo a seguir:


C.Jung abordou temas que são atuais, por exemplo, a sincronicidade.
A sincronicidade, na definição de Jung é a experiência de ocorrerem dois (ou mais) eventos que coincidem de uma maneira significativa para a pessoa (ou pessoas) que a vivenciaram, cujo significado sugere um padrão subjacente.

A sincronicidade difere da coincidência, pois não implica somente aleatoriedade das circunstâncias, mas sim esse padrão subjacente ou dinâmico expresso através de eventos significativos.
Para entender melhor esse conceito anexei o vídeo, a seguir, onde tem um exemplo de sincronicidade e o conceito de emaranhamento quântico.


Bem, na verdade agora preciso puxar algo da Física Quântica rsrs, sinceramente não é tão complicado quanto o nome parece.
Para começar isto é Física, ou seja ciência, objetiva e "concreta" rsrs.
O vídeo tem alguns erros na super posição da dublagem,  mas, é interessante, vejam:
Isso é algo fantástico, essa relação de sincronicidade que a Física Quântica de certa maneira "endossa", deixa os mais cépticos com dificuldade de se mostrar descrentes, afinal, como ser descrente de uma ciência exata como a Física ?
Fico fascinado pelo encontro da Física com conceitos postulados nas religiões ou como neste caso da sincronicidade, um conceito desenvolvido por Jung.

Alguma aplicação prática? Bem, calcula-se que 30 % do Produto Nacional Bruto do mundo(neste link)  seja devido ao conhecimento de como as partículas sub-atômicas se comportam, as quais são o campo exclusivo de estudo da mecânica Quântica.

sábado, 9 de junho de 2012

Pinhata

Piñata, leia-se Pinhata, é um artefato utilizado em festas infantis.

A piñata é feita de papel colorido e dentro dela tem um pote de barro com doces.

Ela é pendurada, num espaço amplo, de maneira que possa ser movimentada para cima e para baixo.

O objetivo é quebrar a piñata e pegar os doces.

Uma criança tem os olhos vendados, para não enxergar a piñata, fica com um pau de madeira nas mãos, desses de cabo de vassoura e, antes de começar a tentar acertar a piñata com o pau, é "girado" dando voltas para perder um pouco o sentido de orientação e depois disso começa a brincadeira.

Lógico que toda a criançada abre uma roda para não ser atingida pelo pau, enquanto gritam dando dicas para orientar quem está com o pau.

O adulto, que esta subindo e descendo a piñata, encosta ela na criança e imediatamente faz um movimento para a piñata subir, tentando escapar da paulada que no mesmo instante a criança lança no ar.

Toda a criançada esta torcendo e a cada golpe acertado na piñata estão prontos para se jogar atrás das balas e doces que vão cair do pote quebrado. É uma gritaria só, que aumenta a cada golpe na piñata e cada encostada dela na criança.

Quando o pote é quebrado é um Deus nos acuda, criança se atirando no chão e no empurra-empurra para pegar as balas e doces que estão caindo. Enquanto isso, um adulto corre para segurar o menino que está com o pau, porque ele esta eufórico dando pauladas para tudo quanto é lado.

Gente, memórias de infância. Incontáveis piñatas de inumeráveis aniversários em festas de "cumpleaños".

Hoje ao escrever isto, penso como eram alegres essas festas e me pergunto o que podem imaginar com a minha descrição os que nunca delas participaram. "Meus Deus, coisa de louco", "deixar que uma criança fique dando pauladas, pode acertar uma outra", depois "o que que é isso das crianças se jogar no chão para pegar as balas e se sujar todas ?".
Pois é, quem pensa assim eu entendo, apenas lamento porque não sabe do que estou falando.
Devo dizer que mãe é mãe, ninguém pense que tem uma criança de olhos vendados dando paulada para tudo quanto é lado e as mães estão longe, rsrs, claro que tem a turma que cuida e enquanto menor a criança mais atenta fica a mãe, veja uma cena para ilustrar.


Isso me leva a refletir sobre costumes, sobre as intimas associações com nossa maneira de ver o mundo.
As crianças que viveram o costume das pinhatas podem ter aprendido a avaliar o risco-beneficio no meio de festa, associaram a idéia de risco de uma paulada com alegria e sabiam que havia um momento certo para se jogar com tudo no chão atrás do tesouro.
Talvez estejam mais abertas ao risco calculado, ou sejam mais atrevidas.

Sei que parece loucura para quem não vivenciou isso.
Podem acreditar, é coisa boa, com os devidos cuidados.

Atualmente tem firmas especializadas até para fazer uma festa infantil, mesmo que não seja uma pinhata, elaborando cenários e temas específicos com as preferências dos heróis na moda e levando em conta os sonhos da criança, aqui em Foz tem a Central de Eventos (veja Link) e cada cidade tem, no mínimo, uma dessas firmas que se viram para realizar os sonhos das crianças (ou dos Pais).

Fiquei surpreso ao saber que a pinhata tinha uma história religiosa nas suas origens,  depois que Marco Polo levou à Europa o costume Chines utilizado nas festividades do Ano Novo, ao qual foram adaptadas simbologias. Essas simbologias enxergam os sete pecados capitais nas pontas da pinhata, assim como a força de Deus no pau que bate nela e, finalmente, os doces e balas representam graças e dotes de recompensa por superar o pecado.

A maioria das pinhatas não tem mais a forma de "estrela" de sete pontas, adotam as formas mais variadas seguindo a criatividade de quem as faz.

No Brasil não é comum, mas existe o "Quebra-Pote"(Quebra-Panela) em alguns estados do Nordeste.

Bem, com pinhata ou sem ela, o importante é celebrar a criança, que pode ser crescidinha, mas, adora uma festa !






Obs.(Esclarecimentos em espanhol)
Para quien extraña que se explique que cosa es una piñata, devo decir que en Brasil no hay piñatas. Parece que en algunos estados del Nordeste si hay, pero es tan local y restringido que de una manera general se puede decir que no hay piñatas. Si se conoce por las películas e inclusive hay algo que recuerda una piñata, que es una caja que cuelgan y la abren jalando una cuerda y con eso caen los dulces o lo que tenia la caja, que se le dice caja sorpresa.


quinta-feira, 7 de junho de 2012

Sensações Visuais

Experimentamos sensações reais quando um estímulo atinge algum "orgão" sensorial, por exemplo os milhares de receptores que temos espalhados na pele e detectam diferenças de temperatura ou de pressão, dando uma sensação tátil.
Temos também estímulos auditivos,assim como aqueles outros que vão nos dar sensações olfativas ou gustativas.

Olhando imagens, que seria um estímulo visual, encontrei algumas que me passam uma certa sensação de vertigem.
O estímulo visual, nesses casos, parece que tem uma ligação com o equilíbrio.
Deve olhar e imaginar você lá. A sua imaginação livre e solta sentindo o cenário.
Veja se acontece com você.
Me diga se experimenta uma sensação, digamos, bem interessante.

Quero mostrar isso para você começando num vídeo, bem curtinho, com a música "alegria" do Cirque du Soleil.
OBS. É melhor assistir em tela cheia, clicando no cantinho inferior direito onde tem "Full Screen".

 





Tem uma imagem que guardo já tem algum tempo, a chamo "Queda livre", veja, melhor: "Sinta"...





Sensações de liberdade,
espaços amplos, horizonte ao longe




Sensações de liberdade,
capacidade de escolha, capacidade de ir além





Sensações de liberdade até num balanço, subindo alto, balançando de volta, de novo, mais alto





Sensação de território desconhecido, de magnitude, fragilidade que avança, equilíbrio que desafia,





Sensação de pular impulsando o movimento para ir bem alto, pairando no ar, instantes fantásticos


Luto Sobrevivente

Luto é uma expressão de nosso sentimento de perda.
É um processo mental marcado por lembranças emocionais.
Adota-se um símbolo que representa o estado de perda que declaramos para nós perante os demais.
A cor preta, nas vestes, é um símbolo que, dentro da devida circunstância, representa o luto na cultura ocidental.


O processo de luto, de acordo com Kübler-Ross (veja Link), envolve cinco estágios, embora nem todos seja experimentados por todas as pessoas, ela afirma que pelo menos dois deles sempre ocorrem.
Os estágios, que nem sempre ocorrem nessa ordem, são os seguintes: Negação e Isolamento;Cólera (Raiva); Negociação; Depressão e, finalmente, Aceitação.

Para mais informações acesse o Link: "Luto".
Existe uma associação de apoio a pessoas que passam pelo processo de perdas, é "Casulo" Associação Brasileira de Apoio ao Luto"(Link).
Também pode encontrar apoio psicológico especializado,por exemplo, em: "AB Clinica do luto" e "Instituto 4 Estações", entre outros.


Também sintonizamos a perda em namoros, casamentos e relacionamentos afetivos semelhantes que acabaram.
Os links acima citados também abrangem essas situações.


Devo esclarecer que, embora não esteja de luto neste momento pela perda de algum familiar ou amigo, conheço o luto profundamente, talvez como todos o conhecemos.
Caso você não esteja de luto, provavelmente já passou por isso e hoje pode perceber que, por mais duro que tenha sido, passou e hoje você é uma sobrevivente.
"Sobrevivente" é um termo que usam muitos psicólogos para apoiar as pessoas em processo de luto.
Somos todos sobreviventes.

Sobrevivemos aos anjos que partiram.
Aos amores que nos partiram.
Um dia também iremos.
Por enquanto, sobrevivemos.

Esquecemos, 
os sorrisos avançam
sobre o que foi trilho de lágrimas.
Porque a vida daqui é forte,
apenas mais fraca que a vida de lá.

Porque cada amor que se foi,
mostrou que o amor é maior que a morte.

Sobrevivemos com alegria
e amando,
sorrindo sem culpas;
Que assim façam aqueles
que sobrevivam a nós.
                               Dan







terça-feira, 5 de junho de 2012

domingo, 3 de junho de 2012

Eclipse Venusiano

O trânsito de Vênus é o que poderíamos chamar de um eclipse venusiano, ocorre quando Vênus oculta o sol. 
Apesar de Vênus ser muito maior que a lua o "eclipse venusiano", visto da terra a olho nu, é apenas um pontinho escuro na frente do sol.
No entanto, os trânsitos de Vênus, que ocorrem sempre em duplas, são fenômenos astronômicos muito especiais e raros, tanto que uma pessoa vai assistir, no máximo, a apenas uma dessas duplas durante sua vida. 

O eclipse venusiano ocorre a cada 243 anos, com pares (duplas) de trânsitos espaçados de 8 anos, seguidos de longos intervalos de mais de cem anos (121,5 e 105,5 anos). 

Houve um eclipse venusiano em junho de  2004, que foi o "par" do que vai ocorrer em 05 de junho de 2012. 
Antes da ocorrência de 2004, o último par de trânsitos ocorreu em dezembro de 1874 e dezembro de 1882. 
No século XXI, o primeiro trânsito ocorreu em 8 de junho de 2004 e o seguinte ocorrerá em 5 de junho de 2012.
Após 2012, o próximo par de trânsitos será em 2117 e 2125, será visto por pessoas que ainda não nasceram.

Em 05 de junho de 2012 o trânsito de vênus será visível no extremo ocidental do Brasil, nos estados do Acre, Rondônia e Amazonas, apenas no pôr do sol. 
Poderá ser visto bem no México, Estados Unidos e o melhor lugar será a faixa do oceano pacifico que inclui o Havaí e ilhas da região central do oceano pacifico.