A confiança é um sentimento, também é um valor e um atributo que qualifica um elevado grau de identidade com o outro.
Esse outro podemos ser nós mesmos no caso da "Auto-Confiança", quando acreditamos firmemente que nós podemos fazer ou somos merecedores e atuamos seguros das nossas ações.
O sentimento de confiança é uma via de mão dupla, confiamos em alguém que também confia em nós.
É um compromisso de comportamento que implica respeitar o outro e a mim mesmo.
A confiança faz que cada um guarde uma expectativa do comportamento da outra pessoa, relativa a um determinado tema que é o assunto que as aproxima.
O comportamento esperado não pode ser frustrado de nenhuma maneira, sem que isso implique na perda da confiança.
A confiança é feita de um tecido muito frágil, que vai recebendo camadas ao longo do tempo e fortalecendo sua estrutura, podendo chegar a constituir um laço muito forte que unifica os envolvidos de tal maneira que são capazes de atuar contra os próprios interesses caso seja necessário para corresponder à confiança que existe.
Confiar é acreditar no outro, é saber que vai atuar como se estivesse na sua presença, mesmo quando não esteja, mantendo um comportamento adequado às circunstâncias e que não vai constituir omissão, manipulação nem distorção do acordo que existe entre ambos.
A confiança facilita a negociação, seja ela comercial ou não. A confiança a nível de negociação comercial significa a mesma coisa: a expectativa de que o outro tenha um comportamento honesto sobre um determinado assunto relativo ao negócio em questão.
Imaginando o mundo dos negócios é mais fácil entender que é possível fazer negócios com desconhecidos, com os quais obviamente não temos confiança ainda, mas, resguardamos nossos interesses num contrato.
Um contrato é um compromisso e deve conter o que as partes querem e esperam receber, com os devidos prazos e sanções caso as expectativas estipuladas não venham a ser cumpridas.
Usando um contrato podemos negociar sem ter confiança. Isso é bem diferente de ter desconfiança.
Para quebrar a confiança definitivamente basta uma única vez. A partir dai instaura-se a desconfiança.
Quando houve contratos não cumpridos, é difícil fazer novos contratos. Passa a existir desconfiança. Ficam débitos a pagar e mesmo que sejam quitados é difícil realizar novas negociações, salvo casos de monopólio ou serviços necessários sem opções nem alternativas viáveis.
A nível pessoal existem interações com familiares e amigos, que preferimos não chamar de negociações, mesmo que envolvam a troca de serviços ou objetos, que operam os créditos intangíveis da relação familiar ou de amizade, lubrificadas com uma confiança mais ampla.
Caso os familiares repitam algum comportamento, que consideremos abuso de confiança, pode haver um distanciamento que é quase uma ruptura.
Os laços familiares parecem feitos de um material que não permite um corte total nem a separação definitiva.
Eles não viram ex-familiares, mantem os respectivos parentescos. O máximo que pode conseguir é um distanciamento que os faz desaparecer do horizonte, mas, eles voltam, mais cedo ou mais tarde eles voltam.
Com os amigos pode ocorrer um distanciamento geográfico, mas eles continuam amigos. A distância funciona como um congelador, mantendo todas as características daquela amizade, que voltam magicamente quando os encontramos de novo.
Caso um amigo venha a ter um comportamento que seja contrário à amizade, acontece uma quebra que possui efeitos retroativos e afeta o inicio da amizade e a anula por não ser verdadeira.
Uma amizade quebrada, se houveram emoções e interações fortes, pode evoluir para uma desavença com matizes escuros.
Infelizmente, isso é algo que cria um vínculo tão forte como a própria amizade. No extremo oposto da amizade temos a inimizade, os inimigos são também o extremo oposto dos desconhecidos.
Considerando isso podemos ver com bons olhos um desconhecido rsrs.
Se o desconhecido for simpático e nos tratar bem, deixa de ser um desconhecido e passa a ser alguém amigo.
Caso um amigo passe a manter um contato frequente e cuidar de nós, participando e acompanhando nossas esperanças e lutas, nossos medos e viagens, ele sobe numa escala e pode entrar na categoria dos que a vida nos deu por familiares, substituindo a família se estamos longe dela.
Alguns desses grandes amigos ao longo da vida é tudo que podemos querer e mesmo que sejam poucos nos dão muita satisfação, apesar das suas limitações os aceitamos e temos confiança neles. Sabemos que o dia que o avião em que estivermos cair no chão ou no mar, eles não descansarão até ter certeza se sobrevivemos ou não.
A confiança sempre esta relacionada com honestidade.
A honestidade é mais do que não pegar o que não é seu, é dar o crédito que o outro merece, até numa frase que ele tenha dito.
A confiança diminui nossos custos de defesa. As proteções do patrimônio e do nosso ego são caras, subir muros, colocar arame farpado, cercas elétricas, camaras filmando, tudo isso é desnecessário se houver confiança.
Não podemos confiar em todo mundo, é necessário proteger o patrimônio.
Você não é boba, se não tem confiança não fique vulnerável, proteja-se, como diz um ditado russo: "Acredite mas confira".
Esse outro podemos ser nós mesmos no caso da "Auto-Confiança", quando acreditamos firmemente que nós podemos fazer ou somos merecedores e atuamos seguros das nossas ações.
O sentimento de confiança é uma via de mão dupla, confiamos em alguém que também confia em nós.
É um compromisso de comportamento que implica respeitar o outro e a mim mesmo.
A confiança faz que cada um guarde uma expectativa do comportamento da outra pessoa, relativa a um determinado tema que é o assunto que as aproxima.
O comportamento esperado não pode ser frustrado de nenhuma maneira, sem que isso implique na perda da confiança.
A confiança é feita de um tecido muito frágil, que vai recebendo camadas ao longo do tempo e fortalecendo sua estrutura, podendo chegar a constituir um laço muito forte que unifica os envolvidos de tal maneira que são capazes de atuar contra os próprios interesses caso seja necessário para corresponder à confiança que existe.
Confiar é acreditar no outro, é saber que vai atuar como se estivesse na sua presença, mesmo quando não esteja, mantendo um comportamento adequado às circunstâncias e que não vai constituir omissão, manipulação nem distorção do acordo que existe entre ambos.
A confiança facilita a negociação, seja ela comercial ou não. A confiança a nível de negociação comercial significa a mesma coisa: a expectativa de que o outro tenha um comportamento honesto sobre um determinado assunto relativo ao negócio em questão.
Imaginando o mundo dos negócios é mais fácil entender que é possível fazer negócios com desconhecidos, com os quais obviamente não temos confiança ainda, mas, resguardamos nossos interesses num contrato.
Um contrato é um compromisso e deve conter o que as partes querem e esperam receber, com os devidos prazos e sanções caso as expectativas estipuladas não venham a ser cumpridas.
Usando um contrato podemos negociar sem ter confiança. Isso é bem diferente de ter desconfiança.
Para quebrar a confiança definitivamente basta uma única vez. A partir dai instaura-se a desconfiança.
Quando houve contratos não cumpridos, é difícil fazer novos contratos. Passa a existir desconfiança. Ficam débitos a pagar e mesmo que sejam quitados é difícil realizar novas negociações, salvo casos de monopólio ou serviços necessários sem opções nem alternativas viáveis.
A nível pessoal existem interações com familiares e amigos, que preferimos não chamar de negociações, mesmo que envolvam a troca de serviços ou objetos, que operam os créditos intangíveis da relação familiar ou de amizade, lubrificadas com uma confiança mais ampla.
Caso os familiares repitam algum comportamento, que consideremos abuso de confiança, pode haver um distanciamento que é quase uma ruptura.
Os laços familiares parecem feitos de um material que não permite um corte total nem a separação definitiva.
Eles não viram ex-familiares, mantem os respectivos parentescos. O máximo que pode conseguir é um distanciamento que os faz desaparecer do horizonte, mas, eles voltam, mais cedo ou mais tarde eles voltam.
Com os amigos pode ocorrer um distanciamento geográfico, mas eles continuam amigos. A distância funciona como um congelador, mantendo todas as características daquela amizade, que voltam magicamente quando os encontramos de novo.
Caso um amigo venha a ter um comportamento que seja contrário à amizade, acontece uma quebra que possui efeitos retroativos e afeta o inicio da amizade e a anula por não ser verdadeira.
Uma amizade quebrada, se houveram emoções e interações fortes, pode evoluir para uma desavença com matizes escuros.
Infelizmente, isso é algo que cria um vínculo tão forte como a própria amizade. No extremo oposto da amizade temos a inimizade, os inimigos são também o extremo oposto dos desconhecidos.
Considerando isso podemos ver com bons olhos um desconhecido rsrs.
Se o desconhecido for simpático e nos tratar bem, deixa de ser um desconhecido e passa a ser alguém amigo.
Caso um amigo passe a manter um contato frequente e cuidar de nós, participando e acompanhando nossas esperanças e lutas, nossos medos e viagens, ele sobe numa escala e pode entrar na categoria dos que a vida nos deu por familiares, substituindo a família se estamos longe dela.
Alguns desses grandes amigos ao longo da vida é tudo que podemos querer e mesmo que sejam poucos nos dão muita satisfação, apesar das suas limitações os aceitamos e temos confiança neles. Sabemos que o dia que o avião em que estivermos cair no chão ou no mar, eles não descansarão até ter certeza se sobrevivemos ou não.
A confiança sempre esta relacionada com honestidade.
A honestidade é mais do que não pegar o que não é seu, é dar o crédito que o outro merece, até numa frase que ele tenha dito.
A confiança diminui nossos custos de defesa. As proteções do patrimônio e do nosso ego são caras, subir muros, colocar arame farpado, cercas elétricas, camaras filmando, tudo isso é desnecessário se houver confiança.
Não podemos confiar em todo mundo, é necessário proteger o patrimônio.
Você não é boba, se não tem confiança não fique vulnerável, proteja-se, como diz um ditado russo: "Acredite mas confira".
De fato, a confiança não é a regra. A desconfiança também não deve ser é a regra. Ambas são para quem merece.
A confiança é para quem mostrou com atitudes que é confiável.
A desconfiança é para quem mostrou que não é confiável.Desconfie de quem traiu sua confiança.
Óbvio !
Não confie em quem não conhece e também não desconfie de quem não mostrou que é traíra.
Não sabe do território intermediario que existe entre a confiança e a desconfiança ?
É tão pouco falado que parece invisível, mas, para cada um de nós nele esta a grande maioria da população.
Muito se fala em confiança e desconfiança.
Não achei nem
o nome do sentimento intermediario que existe entre a confiança e a desconfiança. Lembrei do caso mais famoso de quebra de confiança e estou propondo um nome para esse território intermediario.
É o da "Nova Aliança". O território amplo e enorme depois do diluvio. O diluvio já passou.
Esse território é o campo do novo amor, o espaço que vai ceder ao novo amigo, ao novo parceiro comercial.
Eles não tem porque pagar o que outros fizeram com você ! Pertencem ao novo mundo, não é justo carregar eles com a desconfiança que foi ganha por quem a traiu.
A nova aliança é o território do seu crescimento, sem ele você fica estagnada, parada onde esta.
Não fique parada só perdendo o que o tempo leva sem piedade, a sua juventude, até alguns dos seus amigos irão longe do seu convívio por um motivo ou outro.
Construa ! O território da nova aliança é uma sementeira, um viveiro de muitas mudinhas onde crescem novas amizades e novos parceiros.
Nenhum deles espera que exista confiança inicial, querem que não exista desconfiança.
Percebe a diferença ?
A confiança é para poucos, a desconfiança é só para quem a traiu,
somando esses dois grupos deve dar poucas pessoas, talvez menos do que imagina.
O resto pertence ao grupo intermediario. Então, quantas pessoas pertencem ao grupo intermediário ?
Muitas, a rigor é o resto da humanidade.
Desenvolva uma maneira de
lidar com esse grupo enorme, que não tem a sua confiança, mas, também
não é justo que tenha sua desconfiança.
Use contratos, use acordos bem definidos, fale o que quer, negocie. Faça tudo o que for necessário para lidar com eles.
Apenas
não se feche. Não tranque sua vida porque foi traída, isso foi o
diluvio, terrível, péssimo, porém, será que morreu afogada ? Quem a traiu vai merecer acabar com a sua vida ?
Volte ! Nasça das cinzas, como a Phoenix (Fênix).
Explore o imenso território da nova aliança,
onde a confiança ainda não existe, é verdade, mas, e isso é o mais importante:
onde não existe a desconfiança prévia e gratuita para todos.
Eu e você estamos nesse território intermédiario para a enorme maioria da população, somos capazes de novas alianças, desde que não nos tratem com a desconfiança que não merecemos.
Descobrir o Território das Novas Alianças é uma aventura, onde grandes satisfações nos aguardam. Vamos ?