sexta-feira, 11 de maio de 2012

Gostar é Nossa Programação

Gosto, devo, tenho e quero.
Quatro que conjugam fazer.
Um pode comandar,
se souber e puder.


Quatro combinações e não muitas mais,
presenças sem conflitos.
Um vai comandar,
sempre.

Gostar me leva a querer,
ter que fazer não me faz querer;
Se o dever me obriga,
posso fazer sem gostar.

Gostar de ser assim,
é querer ser assim.
Se o dever não for contra,
querer pode ser poder.

Faço porque gosto
é uma programação;
Fazer porque devo
é uma regra;
Porque quero
é apenas vontade.

Ter que fazer
é obrigação,
não exige disciplina,
embora pareça.

Faço se souber,
se puder,
se conseguir,
se quiser.

Faço porque gosto.
Faço porque devo.
Faço porque quero.
Faço se tiver que fazer.

Faço sem querer,
quando fiz sem pensar,
ou quando foi um dever,
ou quando tive que fazer.

Tenho que fazer,
acima de tudo
o que deve ser feito;
Tomara que nunca aconteça
que tenha que fazer
o que não devia.

Bom quando quero,
posso, sei e consigo.

Fiz o que devia,
mesmo não gostando.

Gostaria de fazer 
mas não devo.

Sem saber não há poder,
mesmo tendo querer.

O fundamental é gostar.
Ai está a programação.

Gostar leva a querer,
que leva a saber,
talvez a poder,
tudo apenas execução.


Gostar do que faz, sim, é bom,
melhor se já sabia que gostava,
porque o fundamental é:
Fazer o que gosta.

Antes de fazer,
Como vai saber se gosta?
Tem uma parte de intuição,
a outra é tentativa.

Acha que gosta?
Tente.





OBS.
Temos uma programação. Algo assim como probabilidade de destino, que existe como chance e falta ser escolhido e cumprido rsrs. 
Essa programação esta escrita em nós mesmos numa linguagem bem interessante que interpretamos como um "Gostar".
As pessoas, os lugares, os ofícios, TUDO que tivermos que vivenciar, ou vai ser imposto pelo Karma, ou será uma inclinação na linguagem do "Gostar".
Conheceremos pessoas, escolheremos o que fazer, aonde ir, tudo seguindo o que esta programado na linguagem do "Gostar". 
A linguagem é muito sutil e podemos ser influenciados pelas programações de outros.
Como pedir ao cozinheiro um determinado prato e na verdade estar no papel do garção. 
Quem quer aquele prato é o fregues.
A falta de certeza não pode ser imobilizadora. Deve tentar. Até as tentativas erradas podem  fazer parte do percurso.
Percursos de muito avanço na direção certa, ou idas e vindas na tentativa de acertar.
Se não interpreta o gostar é como um cego que não enxerga o caminho a seguir.
Se interpretamos errado ficamos dentro de um labirinto, indo e descobrindo o caminho fechado, não era por ai, volta, tenta de novo.

Descubra do que gosta e se conhecerá a si mesmo.
Siga o que gosta e cumprirá seu "destino".

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